*Qualquer dia já não posso entrar aqui que desato a espirrar! (sou alérgico ao pó!)*

Estrabismo é um tipo de alteração ocular que desalinha os olhos para direcções diferentes e representa a perda do paralelismo entre os olhos. O desvio dos olhos pode ser constante e sempre notado, ou poderá ter períodos normais e períodos com olhos desviados. Existem três formas de estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro), mas podem ser também divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).
Parte das situações, em que as crianças têm alguma forma de estrabismo poderão desenvolver-se, com maior probabilidade, devido a prematuridade, hereditariedade, paralisia cerebral, “graduação elevada”, baixa visão num olho (ambliopia). Por outro lado, o estrabismo pode ser um sinal de outra doença que importa diagnosticar.
O oftalmologista é o único técnico especializado para avaliar o caso na sua especificidade e indicar qual o melhor processo a seguir. O tratamento pode ser efectuado em três âmbitos:
- Óptico – quando se utilizam lentes para corrigir erros de refracção;
- Ortóptico – quando o olho saudável é coberto ou obstruído para promover a utilização do olho estrábico;
- Cirúrgico – quando se procede à recessão do músculo recto, para auxiliar o alinhamento ocular.
Saliente-se que o tratamento cirúrgico só é utilizado quando o restante tratamento médico não é suficiente e os olhos permanecem desviados. O objectivo é pois fortalecer ou debilitar certos músculos do olho, de forma a obter uma boa visão e evitar que se torçam. Para além destas três intervenções é possível ainda realizar exercícios especiais e programas de treino visual para reforçar a visão binocular.
Para despiste desta deficiência visual há que proceder à observação e ao acompanhamento precoce de todos os recém-nascidos, pois é nos primeiros meses de vida de uma criança que a função visual e o seu desenvolvimento vão ser determinados.
Este acompanhamento precoce permitirá avaliar as causas associadas ao estrabismo, evitar ou tratar a ambliopia e investigar possíveis patologias oculares associadas (como cataratas, lesões inflamatórias na retina ou lesões tumorais), bem como patologias gerais, principalmente do sistema nervoso central.
Até ao próximo post!
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